Dizem por aí que o caminho para o coração de um homem passa pela barriga. E se for verdade, o arroz e o feijão são os atalhos mais certeiros.
Este blog nasceu de panela no fogo, colher de pau na mão e lembrança no coração. Ele é mais do que uma coleção de receitas — é um retrato da cozinha onde cresci, das conversas entre mulheres da minha família, do cheiro do alho dourando no óleo, do barulho da panela de pressão que assusta mas também anuncia que tem coisa boa vindo.
Aqui, arroz e feijão não são só acompanhamento. São personagens principais de histórias de amor, de encontros e reconciliações, de marmitas feitas com carinho, de domingos em que ninguém brigava porque tinha feijão tropeiro, e de segundas-feiras em que o mexidão salvava o dia.
Cada receita que você vai encontrar aqui tem um pouco de mim, um pouco da minha avó, das vizinhas que sabiam cozinhar com alma, e das tantas mulheres que me ensinaram que cozinha é lugar de força, de cuidado e — por que não? — de conquista.
Mas não se engane: este livro não é só “pra segurar homem”. É também pra segurar mulher, filhos, amigos, vizinhos, sogras e até o chefe se ele for gente boa. É pra alimentar com sabor e, principalmente, com afeto. Porque quando a gente cozinha com gosto, ninguém esquece — e quem come, volta.
Então pode abrir o armário, separar o feijão, lavar o arroz e botar água no fogo. O amor vai começar a ferver.
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